terça-feira, 25 de outubro de 2011

Galáxia de Andrômeda


Foto: NASA
A galáxia de Andrômeda é a mais próxima da Via-Láctea. Acredita-se que a Via-Láctea seja muito parecida com Andrômeda. Juntas, estas duas galáxias fazem parte de um grupo com várias outras galáxias, chamado Grupo Local de Galáxias. A luz difusa de Andrômeda é causada por centenas de bilhões de estrelas que fazem parte da mesma. Na foto, as diversas estrelas isoladas que aparecem ao redor de Andrômeda, são na realidade estrelas de nossa galáxia que estão em frente à Andrômeda que se acha bem mais atrás. Andrômeda é também chamada de M31, pois é o trigésimo primeiro objeto de uma lista (Lista de Messier) de objetos celestes de luz difusa.

Andrômeda está tão longe que sua luz leva mais de 2 milhões de anos para chegar até nós, ou seja, a foto que vemos acima, corresponde ao que era Andrômeda a 2 milhões de anos atrás. Entretanto, mesmo 2 milhões de anos não é grande coisa comparado com a idade do Universo. É muito provável que a Andrômeda de hoje seja praticamente o que mostra a foto. Muita coisa ainda precisa ser esclarecida com relação a nossa galáxia vizinha. Um fato que permanece sem explicação é o núcleo duplo de Andrômeda.


Fonte: http://www.las.inpe.br/~cesar/miudos/ciencia/dimensuniverso.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Enceladus




“Enceladus ("en SEL a dus") é o oitavo dos satélites conhecidos de Saturno:



Órbita: 238.020 km de Saturno

Diâmetro: 498 km

Massa: 7,30e19 kg



Na mitologia grega Enceladus era um Titã que foi derrotado em batalha e enterrado sob o Monte Etna por Athena.

Descoberto em 1789 por Herschel.

Enceladus tem o maior albedo (>0,9) que qualquer corpo no sistema solar. Sua superfície é dominada por gelo fresco e claro.

Pelo menos cinco tipos de terrenos diferentes foram identificados em Enceladus. Além das crateras, existem suaves planícies e uma extensa linha de falhas e picos. Pelo menos uma parte da superfície é relativamente jovem, provavelmente com menos de 100 milhões de anos.

Isto significa que Enceladus deve ter sido ativa até muito pouco tempo atrás (e talvez ainda esteja ativa hoje em dia). Talvez algum tipo de "vulcanismo aquático" esteja trabalhando.

Enceladus é muito pequeno para ser aquecido pelo decaimento de material radioativo em seu interior atualmente (o calor deve haver se dissipado há muito tempo atrás).



Enceladus está preso numa ressonância de 1:2 com Dione (semelhante ao que ocorre entre Io e Europa). Isto pode fornecer um mecanismo de aquecimento, mas provavelmente é insuficiente para derreter o gelo de água. Enceladus pode ainda ser composto por algum material com baixo ponto de fusão que não seja água pura.

Enceladus pode ser a fonte de material para o tênue anel E. E já que o material não pode persistir no anel por mais que alguns milhares de anos pode ser devido a muito recente atividade em Enceladus. Outra possibilidade, talvez, é que os anéis são mantidos pelas colisões em alta velocidade entre as partículas de poeira e as várias luas.”

“Pesquisadores elevaram sua estimativa quanto à proporção de gelo presente na coluna de fumaça lançada pela lua Enceladus, em Saturno. Até 50% da coluna de fumaça lançada pelos gêiseres de Enceladus pode consistir de gelo, revelou um pesquisador durante a recente reunião da União Geofísica Americana em San Francisco, Califórnia.



Anteriormente, os cientistas acreditavam que de 10% a 20% da coluna de fumaça consistiam de gelo, apenas, e que o restante consistia de vapor de água. Alguns pesquisadores acreditam que o estudo, comandado por Andrew Ingersoll, cientista planetário do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, sustenta a ideia de que as colunas de fumaça são causadas por um lago subterrâneo que ferve e lança material ao espaço, em lugar de serem causadas por processos mais frios, como a sublimação.



Ingersoll baseou sua estimativa em uma série de fotos de Enceladus obtidas em 2006 pela espaçonave de exploração Cassini. O momento "era muito especial", ele diz, porque dois eventos importantes estavam acontecendo simultaneamente: Enceladus estava perfeitamente iluminada pelo Sol, o que permitia que as partículas de gelo presentes na coluna de fumaça fossem facilmente observadas; e, ao mesmo tempo, a Cassini estava à sombra de Saturno. "Isso nos permitiu realizar observações na direção do Sol sem que seu brilho ofuscasse os instrumentos", disse Ingersoll.



As fotos mostravam Enceladus em diferentes pontos de sua órbita e em três faixas de onda ultravioleta, luz visível e infravermelha. Em combinação, as imagens permitiram que a equipe de Ingersoll determinasse o tamanho das partículas de gelo nas colunas de fumaça, bem como seu índice de concentração.”



Se quiserem saber mais sobre As pesquisas feitas em Enceladus visitem o site:

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4182827-EI301,00-Coluna+de+fumaca+da+lua+Enceladus+e+metade+gelo+diz+pesquisa.



Fontes: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20http:/noveplanetas.astronomia.web.st/enceladus.html

Cadela Laika


Há 50 anos, no dia 3 de novembro de 1957, a cadela Laika tornou-se o primeiro ser vivo a entrar em órbita ao ser enviada ao espaço a bordo de uma cápsula soviética. Ela abriu simbolicamente --pagando com a vida-- o caminho das estrela para os seres humanos.
Um mês depois de ter lançado, em 4 de outubro, o primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik-1, uma esfera de 83 quilos repleta de antenas, os soviéticos enviaram o Sputnik-2, mais pesado (508 quilos) e mais complexo. Uma cadela viva estava a bordo da cabine pressurizada.
O objetivo era duplo: confirmar, em um momento em que se aproximava o 40º aniversário da Revolução de 1917, a superioridade da tecnologia da então União Soviética em relação à de seus adversários norte-americanos, e verificar se um organismo vivo podia suportar as condições espaciais.
A cadela se chamava Kudriavka, mas se tornou famosa sob o nome de Laika. Conta-se hoje que a pequena vira-lata com ares de fox-terrier foi capturada nas ruas de Moscou antes de ser enviada ao espaço.
No dia 3 de novembro de 1957, às 22h28 no horário local, Kudriavka-Laika, vestida com um macacão cheio de captores para transmitir seus batimentos cardíacos, pressão arterial e freqüência respiratória e colocada diante de uma câmera, deixou a Terra para uma viagem sem volta.
Boatos:
De acordo com as informações oficiais, Laika aguentou bem a missão, em uma altitude de 1.600 quilômetros. Houve, porém, incertezas sobre seus últimos momentos de vida.
Alguns diziam que a cadela morreu tranqüilamente em razão de veneno colocado em sua última ração, e outros explicavam sua morte pelo fim das reservas de oxigênio na cápsula espacial

Jessika

As Sete Maravilhas do Universo



7) Europa
Não, não estou falando do Velho Continente: estou falando do satélite. Esta linda lua de Júpiter é a principal aposta dos cientistas de que, se existe vida em mais algum lugar do Sistema Solar, esse lugar seja lá. Debaixo da grossa camada de gelo que envolve o satélite, existe um vasto oceano. De água, em estado líquido mesmo. E onde há água…

Será que há vida neste satelite?


6) Os Lagos de Titã
Essa lua de Saturno possui diversos lagos em sua superfície. Mas não são de água: são de METANO LÍQUIDO. Imagine dar um mergulho na agradável temperatura de aproximadamente -100ºC? Melhor ficar só olhando, mesmo…


Proibido pescar...


5) O Hexágono de Saturno
Na década de 80, a sonda Voyager verificou que o pólo Norte de Saturno possuía um enigmático hexágono. Em 2006, a Cassini voltou a fotografar o local e a figura permanecia lá.
Mas como uma figura geométrica tão perfeita poderia ser obtida de forma natural? Alguns cientistas descobriram um jeito. Mais detalhes aqui.

Geometria ate aqui???



4) A Mancha Vermelha de JúpiterNada de mais. É só uma tempestade onde caberiam uns… 2 planetas Terra. A grande mancha vermelha, principal marca de Júpiter, é um furacão que nunca passa. É “alimentado” pela temperatura interna de Jupiter e acaba engolindo os outros vórtices que passam por ele. Magnífico!

















3) Sol
Esta estrela anã-amarela é a causa de tudo isso estar junto no mesmo lugar. É ela que nos permite sobreviver por aqui, nos dando luz, calor e… Bom, vamos parar com a aulinha de 2ª série. Tudo bem que essa mesma estrela vai nos matar daqui 3 bilhões de anos, mas é linda e merece estar na lista! =D

O sol da minha vida *literalmente*


















2) Anéis de Saturno
APOSTO que você achou que esse seria o primeiro lugar, certo? Bom, de certa forma, ele é. Se não considerarmos o “mero detalhe” do primeiro lugar, esta é sem dúvida a coisa mais linda do Sistema Solar.

o senhor dos aneis...

1) Vida
Piegas? Com certeza. Mas faz sentido: as condições de gerar e abrigar vida, pelo menos da maneira que nós conhecemos, são MUITO difíceis de conseguir. A Terra possui uma série de fatores que permitiram que isso aconteça, como um campo magnético que nos protege dos ventos solares, um satélite que regula a rotação do planeta, a distância ideal do Sol, água em abundância… Uma série de coincidências que fazem a presença de vida ser a verdadeira maravilha destas vizinhanças!




E aí, o que acharam? De acordo, ou esqueci alguma coisa?

Fonte: History Channel

Ianka                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               






Quais as chances de existir vida no espaço?

Desde que os humanos perceberam a imensidão do Universo, intuímos que deveria existir vida em outro lugar, seja em nosso quintal galáctico ou em uma galáxia distante. Se o universo contém bilhões de galáxias, e se cada galáxia contém bilhões de estrelas, e se uma fração dessas estrelas forem planetas similares à Terra, então centenas – talvez milhares – de civilizações alienígenas devem existir no cosmos. Certo?

Em junho de 2008, astronômos europeus descobriram três enormes Terras orbitando ao redor do que pensavam ser uma estrela solitária. A descoberta reavivou a possibilidade de haver vida em algum lugar do Universo.

Por algum tempo, a ciência se contentou apenas com a lógica. Mas em 1995, os astrônomos localizaram os primeiros planetas fora do nosso Sistema Solar. Desde então, eles detectaram quase 300 desses planetas extrassolares. Embora grande parte sejam planetas quentes, similares a Júpiter (por isso são fáceis de localizar), planetas menores, parecidos com a Terra, começaram a se revelar. Em junho de 2008, astrônomos europeus encontraram três planetas, um pouco maiores do que a Terra, orbitando uma estrela a 42 anos-luz de distância [Fonte: Vastag].

Essas descobertas serviram como uma confirmação para as pessoas envolvidas no projeto científico internacional Busca por Inteligência Extraterrestre, ou SETI. Em 1996, o físico da Harvard e líder do SETI, Paul Horowitz, declarou corajosamentem em uma entrevista à revista TIME "Vida inteligente no Universo? Com certeza. Vida inteligente na nossa galáxia? É tão inegavelmente provável que eu poderia citar quase todo tipo de probabilidade".

Contudo, seu entusiasmo deve ter arrefecido com o que os cientistas chamam de Paradoxo de Fermi. Este paradoxo, enunciado pela primeira vez pelo físico nuclear Enrico Fermi em 1950, coloca as seguintes questões: se os extraterrestres são tão comuns, por que ainda não nos visitaram? Por que não se comunicaram conosco? E finalmente, por que nunca deixaram vestígios de sua existência, como calor, luz ou outro resíduo eletromagnético?

Talvez a vida extraterrestre não seja assim tão comum, afinal. Ou talvez a vida alienígena que permita o surgimento de civilizações avançadas não seja tão corriqueira. Se ao menos tivéssemos uma fórmula que incorporasse todas as variáveis certas relativas à vida em outros planetas. E se ao menos os astrônomos pudessem quantificar as probabilidades...

Na verdade, eles podem. Em 1961, para convocar a primeira conferência séria sobre a busca de vida extraterrestre, o radioastrônomo Frank Drake apresentou uma fórmula, hoje conhecida como Equação de Drake, que calcula o número potencial de civilizações inteligentes em nossa galáxia. A fórmula suscitou muita polêmica, sobretudo por levar a resultados variáveis muito amplos. Ainda assim, é uma das melhores formas de se quantificar quantos extraterrestres estariam tentando se comunicar conosco.
Fonte:http://discoverybrasil.uol.com.br/curiosidade/articulo1.shtml

Ianka

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Encontraram o planeta com dois sóis de ‘A Guerra das Estrelas`



Chama-se Kepler-16b, está a 200 anos-luz da Terra e os astrónomos excluem a possibilidade de ter vida por ser frio e gasoso; a descoberta foi publicada esta sexta-feira na revista Science

"Relatamos a detecção de um planeta cuja órbita rodeia um par de estrelas de pequena massa", declara o artigo científico publicado na revista Science, que relata e descreve a mais recente descoberta astronómica. Os dados foram recolhidos pela sonda Kepler da NASA e revelam "trânsitos do planeta através de ambas as estrelas, para além dos eclipses mútuos" dos dois sóis, tal como surge no filme ‘A Guerra das Estrelas'.

O planeta é comparável a Saturno em massa e tamanho e viaja num movimento quase circular em tornos das duas estrelas, demorando 229 dias a dar uma volta completa. As estrelas são mais pequenas e mais quentes que o Sol, mas a distância a que se encontra faz com que a temperatura à superfície se situe entre os 73 e os 101 graus negativos. A maior brilha em tons de laranja e a mais pequena em tons de vermelho.

O exoplaneta (exterior ao nosso sistema solar) localiza-se a cerca de 200 anos-luz da Terra (um ano-luz equivale a 9,5 mil milhões de quilómetros). Os dois sóis podem nascer e posar ao mesmo tempo ou com algumas horas de diferença, consoante o dia do ano.

"A ficção científica tornou-se finalmente realidade" . Dois sóis, tal como surge no filme ‘A Guerra das Estrelas' :




Fontes: Notícias RTP

Postado por: Mariana Fernandes